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Por Andrey Nicioli: Partilhando a vida, pensamentos, notícias... Falando sobre tudo!!!



sábado, 4 de dezembro de 2010

O carinho por Deus começa em casa

Andrey Nicioli

Não faz muito tempo que saímos da catequese. Aprendemos as primeiras orações, recebemos o Corpo de Cristo pela primeira vez e reassumimos o nosso compromisso de batizados. E durante todos esses anos as catequistas sempre reforçavam: “É preciso participar da Missa!”

Realmente não há sensação mais gostosa do que celebrar a Eucaristia, participar de movimentos e pastorais, enfim, ser comunidade. Fazer a experiência de Deus deveria ser um objetivo, uma meta de vida.

Mas de nada adianta todos os ensinamentos passados dentro da Igreja se os mesmos não são ensinados e vivenciados dentro de nossas casas. O testemunho de um pai e de uma mãe é muito mais forte e significativo. A catequese, na verdade, deveria ser um complemento do que é aprendido nos lares.

Por isso, você que é pai, que é mãe, tem uma responsabilidade enorme na educação religiosa de seu filho. É você o primeiro catequista. Já diz a canção do padre Zezinho: “Que bonito seria, se as mães fossem Maria e se os pais fossem José, e se os filhos parecessem com Jesus de Nazaré”. Você é o responsável por fazer da sua família, a Sagrada Família.

Ser católico não é fácil, ainda mais nos tempos modernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são ferrenhas. As outras religiões crescem a “passos largos”. E como viver em meio a tantas adversidades? Como ser um jovem católico ativo na Igreja? Essas são perguntas que devem respondidas dentro de casa, na vivência do perdão, do amor e do diálogo em família. É preciso discernimento e, principalmente, Fé.

Que Deus, pela intercessão de Nossa Senhora, abençoe nossas famílias. Amém!

O quebra-cabeça da vida

Andrey Nicioli

Você já brincou de montar um quebra-cabeça? Peça por peça é colocada e aos poucos vão se encaixando. O objetivo é montar a figura. É interessante notar como nossa vida se parece tanto com essa brincadeira.

Almejamos a felicidade, a realização plena. Queremos montar a mais bela “figura”, que somos nós. E aos poucos começamos a montagem. A cada fim de dia colocamos uma peça. A peça simboliza as decisões tomadas, as escolhas, os trabalhos, as relações humanas vivenciadas durante todo um dia.

Quando vou começar a montar um novo jogo, coloco todas as peças sobre a mesa. E em meio a tantas oportunidades, tantas pecinhas, algumas são mais fáceis, e outras mais difíceis, de ser encontradas. E na montagem do quebra-cabeça da vida é assim também. O encaixe perfeito nem sempre é fácil.

Muitas vezes precisamos voltar atrás, perceber que estamos errados e recomeçar. É ter humildade. Reconhecer que não deu certo, mas também ter a certeza que vai dar. Não podemos ter culpa, porque a culpa nos paralisa. Por isso é que Deus nos ensina o arrependimento, que nada mais é do que o reconhecimento dos nossos erros.

Não se deixe abater por uma peça colocada errada. Você tem a oportunidade de recomeçar. Fixe seu olhar na primavera que o outono nos prepara.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pergunte e não responderemos

Pe. Fábio de Melo

Nem sempre a resposta está pronta. Há uma beleza na dúvida que vale a pena de ser apreciada. Forjar a resposta antes do tempo é a mesma coisa que colher frutos verdes...

Demore na dúvida... E descubra a sabedoria que insiste em se esconder na ausência de palavras.

A outra face da dúvida...

Responder perguntas é fácil. Difícil é ensinar a conviver com as dúvidas, forjar a vida a partir das incertezas, das inconclusões e reticências, permitindo que o mistério sobreviva às constantes invasões da racionalidade, no horizonte de tantas realidades que não são desdobráveis, possíveis de serem dissecadas.

Viver pra responder cansa. Há muito, ando lutando para abandonar esse espírito de onipotência que tomou conta de nós. Sentimo-nos na obrigação de dar respostas para tudo. Não sabemos dizer que não sabemos, mas insistimos em falar de coisas que ainda nem acreditamos, só para não termos que enfrentar o desconcerto do silêncio. Falamos porque não suportamos a ausência de respostas.

Talvez seja por isso que tantas pessoas têm buscado as religiões de respostas simples. Por que sofremos? Por que pessoas boas sofrem coisas ruins? Perguntas que são constantes na vida humana, sobretudo no momento em que a tragédia nos abate, o sofrimento nos visita. Torna-se muito simples justificar o sofrimento como forma de pagamento por vidas passadas, processos de purificação que expiam erros cometidos por outros. Compreensões absolutamente simplistas, redutoras, e, portanto, resposta fácil.

A dor gera perguntas. A alegria, nem sempre. A religião é um recurso humano que nos ajuda a conviver com as questões mais fundamentais que são próprias da nossa condição. Ela responde, mas nem sempre essa resposta pode ser formulada através de palavras. Isto porque a religião é acontecimento da vida inteira, é processual, se dá aos poucos.

Jesus quis ensinar aos seus discípulos essa sabedoria. Não foram poucas as vezes em que eles lhes pediam explicações e respostas fáceis. Jesus nunca caiu nessa armadilha. Ao invés de entregar-lhes respostas prontas, Ele lhes ensinava a conviver com a dúvida criativa.

Também sua mãe aprendeu isso com ele. Guardava tudo no seu coração porque sabia que a experiência do distanciamento é uma excelente forma de conhecimento.

Há fatos que se dão no agora da vida e que só poderão ser entendidos, depois de passado um determinado tempo...

(...)
Eu sei que você sofre constantemente os apelos deste mundo de respostas prontas. Talvez até já tenha pensado em trocar sua religião por uma outra que lhe responda melhor seus questionamentos.

Só não esqueça que nem sempre você precisa de respostas. A vida, por vezes só é possível no silêncio do questionamento.

A desolação do calvário, o profundo silêncio de Deus, a Mãe que acolhe o filho morto nos braços é uma das exortações mais belas que a humanidade já pôde conhecer.

(...)


Respostas não caem do céu, mas são geradas no processo histórico que o ser humano realiza. Viver é maturar, é amadurecer, é superar horizontes, acolher novas possibilidades e descobrir respostas onde não imaginávamos encontrar.

Conviver com dúvidas requer maturidade, e isso não é aprendizado que se dá da noite para o dia. A dúvida de hoje pode ser a certeza de amanhã.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A importância do tempo

Prof. Felipe de Aquino
www.cancaonova.com.br


O melhor presente é o tempo presente, por isso é preciso aproveitá-lo bem. Há uma ciência para utilizar o tempo. Não se trata de fazer as coisas correndo, mas de não desperdiçá-lo com coisas sem sentido.
Para viver bem é preciso saber usar o tempo; é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar “matando o tempo”; pois seria o mesmo que estar matando a nossa sua vida aos poucos.

Na verdade, o presente é a única dádiva que temos, porque o passado já se foi e o futuro a Deus pertence. Viva intensamente o presente e tenha sempre em mente que a pessoa mais importante é essa que está agora na sua frente. O trabalho mais importante é este que você está fazendo agora; o dia mais importante da vida é este que você está vivendo hoje; o tempo mais importante é o agora.

Alguns me perguntam como consigo fazer tantas coisas; a resposta é simples: se não perder tempo, pode-se para fazer tudo que é importante. É claro que precisamos priorizar as atividades. Viver é como escrever um livro, cujas páginas são nossos atos, palavras, intenções e pensamentos. As coisas pequenas, mas vividas com amor, assumem um valor elevado; enquanto muitos momentos aparentemente brilhan­tes são comparáveis a bolhas de sabão.

Abrace com toda força as oportunidades que você tiver para crescer nos estudos e numa profissão. A vida não nos dá muitas chances, e se você não as aproveitar bem, poderá chorar mais tarde.

Nunca fique sem fazer nada, ainda que você esteja desempregado ou de férias; pois sabemos que “mente vazia e desocupada é oficina do diabo”. Descansar não quer dizer ficar sem fazer nada, é mudar de atividade. Mesmo no campo ou na praia de férias, você pode fazer algo que o descanse e que seja útil.

Se fizermos as contas, veremos que todas as manhãs são creditados 86.400 segundos para cada um de nós; e todas as noites este saldo é debitado como perda e não nos é permitido acumulá-lo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.
Não há volta. Você precisa aplicar, vivendo o presente, o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor, em bens definitivos e não fugazes. Faça o melhor cada dia.

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal. Para perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus. Para perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que conquistou a medalha de ouro em uma Olimpíada.

Lembre-se: o tempo não espera por ninguém. O dia de ontem é história, o de amanhã é um mistério, o de hoje é uma dádiva; por isso é chamado Presente!
Não deixe que o tempo escorra por entre os dedos abertos de suas mãos vazias. Segure-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade.
Por que esperar amanhã para viver?
O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanhã. O tempo é sagrado, porque o evento da salvação se inseriu no seu histórico; mas é preciso ter uma noção correta do uso do tempo. Alguns pensam que “tempo é dinheiro” e não conseguem parar. Não é assim.

Emmir Nogueira tem uma bela reflexão baseada em Jacques Phillippe, autor de “Liberdade Interior” (Ed. Shalom, 2004), o qual nos ensina que há dois tempos: um exterior (contato pelo relógio) e outro interior (contado pelo amor). Transcrevo aqui uma reflexão desse livro:

"O tempo exterior é o tempo do fazer, do trabalhar, estudar, produzir, produzir, produzir. É o tempo das horas marcadas, das agendas lotadas, dos compromissos importantes e inadiáveis. É o momento que estressa, envelhece, desgasta e irrita. Período que me fecha em mim mesmo, que me leva a pensar mais em mim do que nos outros, tempo de receber e acumular. Tempo de usura."
"O tempo interior é o de ser, de trabalhar com gratuidade, estudar com extasiamento, produzir para o bem de todos, ainda que me 'prejudique'. É o momento de esquecer o relógio diante da necessidade do outro. Tempo das agendas, em cujas páginas sempre cabe mais uma horinha, tempo dos importantes e inadiáveis compromissos com a vontade de Deus."
"Tempo interior é o tempo que pacifica ao ser doado e rejuvenesce, porque tudo espera; tempo que refaz, porque tudo crê; paciente, porque tudo suporta. É quando me abro para o outro e para as boas surpresas de Deus, tempo de dar e partilhar; de gratuidade. É aquele tempo que se chama "paciência histórica", ciente de que Deus tem o comando de tudo; por isso não se apressa em julgar e se recusa a imprimir sentenças."

"Tempo interior é momento de quem ora, de amor registrado pelos relógios da eternidade, sem ponteiros nem dígitos; tempo que sempre sobra. É o tempo em que Deus vive, quando se partilha com Ele carregado dos seus segredos de amor. Tempo que "guarda tudo em seu coração", submete-se inteiramente à vontade do Senhor. O tempo da eternidade vivido no espaço que se chama hoje."

Usamos tanto a palavra URGENTE, que ela perdeu sua força. O que é urgente de fato? As nossas correrias? Não. Urgente é saber perguntar: qual o sentido de tudo o que estou fazendo? O mais iminente é saber agradecer a Deus o nascer do Sol que se repete a cada dia, é o relacionamento com os filhos, o abraço na esposa, é saber gastar o tempo com os outros. Urgente é não se esquecer de viver a vida.
As pessoas não se tornam grandes por fazerem grandes coisas. Fazem grandes coisas por serem grandes pessoas. Para ser grande é preciso, pacientemente, construir-se a cada dia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por uma Igreja que pensa

Gostaria de compartilhar esse bele poema escrito pelo experiente padre Zezinho. Uma verdadeira sabedoria.

Leitores que não preparam as leituras.
Cantores que não ensaiam os cantos.
Coroinhas que não ensaiam sua parte.
Sacerdotes que não preparam seus sermões.
Catequistas que não lêem os documentos da Igreja.

Pregadores que não leram o catecismo.
Cantores de desafinados que insistem em liderar os cantos da missa.
Músicos sem ritmo e sem ensaios que tocam alto e errado.
Cantores que dão show de uma hora
sem perceber que a guitarra e o baixo estão desafinados.
De quebra, também um dos solistas...

Autores que não aceitam corrigir seus textos e suas letras,
antes de apresentá-los a milhões de irmãos na fé.
Cantores que teimam em repetir uma canção
cuja letra o bispo já disse que não quer que se cante mais.
Párocos que permitem que qualquer um lidere as leituras e o canto.
Párocos que permitem qualquer canção, mesmo se vier errada.

Sacerdotes que ensinam doutrinas condenadas pela Igreja,
práticas e devoções com ranços de heresia ou de desvio doutrinário.
Animadores de programas católicos com zero conhecimento de doutrina.

***Parecemos um hospital que, na falta de médicos na sala de cirurgia,
permite aos secretários, porteiros e aos voluntários bem intencionados que operem o coração dos seus pacientes.

Há católicos aconselhando, sem ter estudado psicologia.
Há pregadores receitando, sem conhecer a teologia moral.
E há indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça,
porque, entusiasmados com sua fama e sua repercussão,
acham que podem ensinar o que o Espírito Santo lhes disse naquela hora.

Nem sequer se perguntam se de fato era o Espírito Santo que lhes falou
durante aquela adoração, ou aquela noite mal dormida!

Está faltando discernimento na nossa Igreja!
Como está parece a casa da mãe Joana,
onde todos falam e apenas uns poucos pensam no que falam.
Uma Igreja que não pensa acaba dando o que pensar!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Do bege ao roxo, Timão conserva história com seu manto alvinegro

Um texto escrito por um jornalista amigo meu, Carlos Augusto Ferrari. E olha que ele torce para o timinho do Morumbi

www.globoesporte.com

Cem anos de histórias e poucas mudanças. Títulos vieram, ídolos surgiram e a magia da camisa branca, do calção preto e das meias brancas segue inalterada. Muito próximo de seu centenário, o Corinthians mostra que ser fiel não é apenas fazer parte de uma das torcidas mais apaixonadas do futebol mundial e, sim, conservar a história de seu uniforme.

O hoje alvinegro um dia já foi bege, em homenagem ao Corinthian Casuals, clube inglês que deu origem ao Timão. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções, feitos com sacos de farinha, eram brancos. A mudança aconteceu de uma forma curiosa. Após algumas lavagens, o clube percebeu que o tecido perdia parte da cor. Por isso, em 1916, optou por adotar definitivamente o branco na camisa.

Mantenha viva a história. Visite o site Memória Corinthiana

Quatro anos mais tarde, o Corinthians passaria a atuar com o uniforme que virou sua marca. Os calções passaram a ser pretos assim que a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. A partir disso, surgiram as primeiras mudanças na camisa, como uma versão preta com listras brancas. O clube chegou a usar também uma toda preta e outra com uma faixa branca com o nome do clube, especialmente usada em clássicos contra São Paulo e Santos.

Em 1949, o Corinthians deixou de lado suas cores oficiais para prestar uma homenagem. O clube decidiu usar grená em um amistoso contra a Portuguesa como forma de mostrar sua tristeza pela tragédia que vitimou todo o elenco do Torino-ITA depois que o avião da equipe se chocou contra a basílica de Turim. Ninguém sobreviveu.

Mas não foi apenas em momentos de dor que o Timão mudou seu uniforme. Em 1969, uma situação curiosa fez a equipe ir a campo bem diferente. O Timão precisou emprestar um uniforme para poder enfrentar o Universitário, em Lima, já que o clube peruano também se vestia de branco.

- O Corinthians levou só o uniforme branco, mas os peruanos usavam a mesma cor. Então, jogou com uma camisa emprestada, amarela e preta, semelhante à do Peñarol-URU, com a gola vermelha – conta Celso Unzelte, autor do “Almanaque do Corinthians”.

A partir da década de 80, durante a Democracia Corintiana, o uniforme serviu também como um instrumento político. A publicidade estava liberada, mas o clube não conseguia encontrar patrocinadores. Assim, embalado pelas primeiras eleições diretas para governador depois da ditadura, o time estampou nas costas a frase “Dia 15, vote!”.

Ronaldo, aliás, não foi o primeiro jogador do Corinthians a lucrar também com os patrocínios do clube. Em 1984, a direção sofria para renovar o contrato do ídolo Sócrates. Entretanto, com ajuda de uma empresa, o clube conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.

Com o uniforme 1 preservado, o Timão passou a investir em modelos alternativos para arrecadar dinheiro. As criações, entretanto, nunca caíram no gosto da torcida. Em 1995, o estilista francês Ted Lapidus desenvolveu um uniforme para jogos internacionais. A camisa era preta com muitos detalhes em branco e não agradou.

Quatro anos mais tarde, outro terceiro uniforme, agora na cor preta com detalhes em cinza e amarelo. Durou somente um jogo. A Fiel não gostou do modelo e, logo na estreia, derrota para o Independiente-ARG, em casa, pela Copa Mercosul. No ano seguinte, o Corinthians jogou e venceu o Mundial Interclubes com uma camisa diferente. A produção tinha laterais em preto. Apesar do sucesso no campo, acabou aposentada logo após o torneio. Já em 2006, as listras brancas da segunda camisa foram trocadas por douradas para a Libertadores. Fracassou, como a equipe.

A chegada do presidente Andrés Sanches trouxe ao Corinthians mais novidades na camisa. O departamento de marketing decidiu criar um novo modelo, na cor roxa, em analogia ao fanatismo do torcedor. Curiosamente, parte da própria torcida não gostou. Apesar do sucesso de vendas, uma ala da Fiel exigiu que o clube não vestisse o uniforme em partidas oficiais. Isso aconteceu poucas vezes. São três edições do modelo, que deve ser aposentado em 2011.

Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. O primeiro foi criado em 1912, dois anos depois da função, com as letras C e P. Em 1914, Hermógenes Barbuy, irmão de Amilcar Barbuy, um dos primeiros jogadores do clube, elaborou uma moldura para as letras e acrescentou o S, de Sport. Pouco tempo depois, a moldura ficar maior. A partir de 1919, o símbolo começa a ganhar o formato atual, com a bandeira do estado de São Paulo no centro.

- Em 1937, Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública de queima das bandeiras de todos os estados, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista, por exemplo, só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians – contou Unzelte.

O pintor modernista Francisco Rebolo, jogador do segundo quadro do Timão nos anos 20, acrescentou ao distintivo os remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos.

- O Corinthians vinha tendo muitas conquistas no remo no fim dos anos 30, e a diretoria queria um jeito de retratar isso no escudo. Nessa época, o Rebolo já era artista plástico e tinha encerrado a carreira de jogador, em 1937. O escudo foi em meados de 39. Como sabiam que ele era artista e já tinha jogado no Corinthians, chamaram para fazer o escudo. Então foi ele que instituiu a corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora – recorda o publicitário Sérgio Rebollo Gonçalves, neto do pintor.

Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura. Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 98, 99 e 2005, além do Mundial de 2000.

sábado, 14 de agosto de 2010

Reflexão Evangelho - 14/08/2010

Evangelho da Assunção de Nossa Senhora - Lc 1, 39-56

Reflexão retirada do site www.presbiteros.com.br

O cântico de Maria descreve o programa que Deus tinha começado a realizar desde o começo, que ele prosseguiu em Maria e que cumpre agora na Igreja, para todos os tempos.

Pela Visitação que teve lugar na Judeia, Maria levava Jesus pelos caminhos da terra.

Pela Dormição e pela Assunção, é Jesus que leva a sua mãe pelos caminhos celestes, para o templo eterno, para uma Visitação definitiva. Nesta festa, com Maria, proclamamos a obra grandiosa de Deus, que chama a humanidade a se juntar a ele pelo caminho da ressurreição.

Em Maria, Ele já realizou a sua obra na totalidade; com ela, nós proclamamos: “dispersou os soberbos, exaltou os humildes”. Os humildes são aqueles que crêem no cumprimento das palavras de Deus e se põem a caminho, aqueles que acolhem até ao mais íntimo do seu ser a Vida nova, Cristo, para o levar ao nosso mundo. Deus debruça-se sobre eles e cumpre neles maravilhas.

Rezar por Maria
Frequentemente, ouvimos a expressão: “rezar à Virgem Maria”… Esta maneira de falar não é absolutamente exacta, porque a oração cristã dirige-se a Deus, ao Pai, ao Filho e ao Espírito: só Deus atende a oração. Os nossos irmãos protestantes que, contrariamente ao que se pretende, por vezes têm a mesma fé que os católicos e os ortodoxos na Virgem Maria Mãe de Deus, recordam-nos que Maria é e se diz ela própria a Serva do Senhor.Rezar por Maria é pedir que ela reze por nós: “Rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte!” A sua intervenção maternal em Caná resume bem a sua intercessão em nosso favor. Ela é nossa “advogada” e diz-nos: “Fazei tudo o que Ele vos disser!”

Rezar com Maria
Ela está ao nosso lado para nos levar na oração, como uma mãe sustenta a palavra balbuciante do seu filho. Na glória de Deus, na qual nós a honramos hoje, ela prossegue a missão que Jesus lhe confiou sobre a Cruz: “Eis o teu Filho!” Rezar com Maria, mais que nos ajoelharmos diante dela, é ajoelhar-se ao seu lado para nos juntarmos à sua oração. Ela acompanha-nos e guia-nos na nossa caminhada junto de Deus.

Rezar como Maria
Aprendemos junto de Maria os caminhos da oração. Na escola daquela que “guardava e meditava no seu coração” os acontecimentos do nascimento e da infância de Jesus, nós meditamos o Evangelho e, à luz do Espírito Santo, avançamos nos caminhos da verdade. A nossa oração torna-se acção de graças no eco ao Magnificat. Pomos os nossos passos nos passos de Maria para dizer com ela na confiança: “que tudo seja feito segundo a tua Palavra, Senhor!”

Semana Nacional da Família

E a família, como vai?

Editorial do jornal "A Gazeta de Jacutinga" - 13/08/2010

Durante esta semana a Igreja Católica celebrou, em todo país, a “Semana da Família”. Uma oportunidade para refletir e celebrar os valores dessa primeira comunidade: a família. Mas essas reflexões independem de crença ou religião. Afinal, nós viemos de um lar. Nossos primeiros aprendizados foram transmitidos por papai e mamãe.

Ainda me lembro, quando pequeno, meus pais me levavam à Igreja. O pátio da Matriz era o ponto de encontro das famílias. Enquanto os adultos conversavam, logo após a Missa, a criançada fazia a festa do pipoqueiro e depois, todos juntos, íamos pra casa da vó. Que tempo gostoso!

O ditado pode parecer velho, mas é verdadeiro: o tempo passa e a gente nem percebe. Daquela data até hoje se passaram pouco mais de duas décadas e como as coisas mudaram. O mesmo pátio daquela mesma Igreja já não reúne tantas famílias. Hoje é uma rodinha aqui, outra mais pra frente. As pessoas saem correndo. Já não “gastam” mais o tempo com o outro e muito menos com aquele que tem o mesmo sangue.

É interessante e ao mesmo tempo assustador perceber como os valores mudaram. Irmãos deixam de se falar por causa da herança. A palavra do pai ou da mãe deixou de ser ensinamento. Casamento, em alguns casos, não é fruto de um planejamento e de um amor, mas um acaso. Pais não respeitam filhos e estes, muito menos, respeitam os pais.

Como era gostoso quando família era apenas família. Pai se comunicava com o filho através de um olhar. Almoço de Natal era o acontecimento do ano. Havia uma ingenuidade no jeito de ser jovem. Não havia malícias ou más intenções.

É... mas tudo mudou. Muitos dão a isso o nome de modernidade e progresso. Longe de querer ser saudosista, mas curioso. Como era sua família há vinte anos? O que mudou nesse tempo? Era mais unida, mais esperançosa?

Se reclamamos tanto da falta de paz em nossas cidades, é porque falta paz também nas nossas famílias. É nela que aprendemos o respeito, a partilha, o perdão, enfim, aprendemos o amor. Que com a Semana da Família, reaprendamos a alegria que é ter uma família, reconquistando seus valores.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sentar...ouvir...aprender

Ainda me lembro, quando pequeno, meus pais me levavam à Igreja. Tá certo que não prestava atenção em nada, e também acho que não os deixava prestar, mas aquele era um momento Sagrado. Todos os sábados lá estava eu, junto com toda a família, aprendendo a rezar. Quando cito família, não falo apenas em pai e mãe, mas tios, avós, primos....era realmente a família toda. A Igreja ficava lotada. Ali nos encontrávamos. Terminada a Missa, todo mundo se reunia na porta da Igreja. Enquanto os adultos conversavam, a criançada fazia a festa do pipoqueiro e depois íamos pra casa da vó. Que tempo gostoso!

Parece estranho eu escrever sobre coisas que estão na memória e também não quero falar apenas de Religião. Mas no último domingo, enquanto participava da Missa e observava os bancos daquela mesma Igreja, já não tão cheios, eu relembrava estas coisas. O ditado pode parecer velho, mas é verdadeiro: o tempo passa e a gente nem percebe. Daquela data até hoje se passaram pouco mais de duas décadas e como as coisas mudaram.

Por que as famílias não se juntam mais para rezar? Ou melhor, por que rezar tornou-se um sacrifício? Tem uma música do padre Zezinho que fala isso: “Me disseram que há mais gente crendo menos, que a ciência não precisa da religião...”.

Eu não sai da Igreja com essas dúvidas. A resposta estava na própria leitura do Evangelho (Lc 10, 38-42), quando Jesus chega na casa de Maria e Marta e a primeira se senta aos pés de Jesus e escuta atentamente as palavras Dele. Marta tem outras tarefas e se da pouca atenção ao Mestre. Acho que todas as mudanças, tudo o que vem acontecendo é porque nossa vida se compara muito mais com a de Marta do que com a de Maria. Temos tantos trabalhos, tantas preocupações, tantos deveres que simplesmente nos esquecemos de dar atenção, de ouvir Jesus. As famílias se acabam porque já não sabem mais se sentar aos pés de Jesus. Os jovens caminham na mesma direção. Nos esquecemos de Deus ou quisemos esquecer Deus.

Sentar aos pés de Jesus é difícil porque Ele nos ensina a amar. Ele nos faz experimentar a conversão, o bem, o carinho, o amor. Mas viver tudo isso hoje não é interessante. Existem outros valores. A Palavra de Deus ao mesmo tempo que nos encoraja, também nos machuca. Machuca porque ensina.

Como seria gostoso ver famílias rezando juntas outra vez. Os jovens lotando as Igrejas e entendendo o que fazem ali e qual o dever deles. As crianças aprendendo desde cedo a rezar o “Santo Anjo” ou cantar “Mãezinha do Céu”. Ah, se as pessoas tivessem respeito umas com as outras, o mundo seria bem melhor. Sentar aos pés de Jesus é um pouquinho isso.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

De hoje não passa

Gente, preciso voltar a escrever, a exercitar a mente. Mas com esse frio, é bem complicado. Chegar em casa, dá vontade de correr para a cama.
Mas eu volto!!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Segue mais uma...

Segue mais um trabalho meu...
Clique aqui e veja a reportagem no site da EPTV.

Valeu

Reportagem

Segue mais uma reportagem que fiz aqui pelo Sul de Minas.

Clique aqui e acesse o site da EPTV.
Abraços

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Apenas um passo

Não importa há quanto tempo você esteja andando para o Norte, com apenas um passo você é capaz de andar para o Sul.

O que é preciso para dar uma volta de 180º na sua vida? Apenas um passo.
Você está a apenas um passo de uma dieta mais equilibrada, a um passo de melhorar suas finanças pessoais, a um passo de ser um profissional muito melhor, a um passo de ter um relacionamento mais gratificante.

Daqui a um minuto, seus piores problemas podem estar todos atrás de você, ao invés de estarem na sua frente. Com apenas um passo, o melhor dia da sua vida pode ainda estar por vir, e não estar perdido em algum lugar do passado distante.

Num instante, todas as energias negativas na sua vida podem ser redirecionadas para alguma coisa positiva. Apenas um passo é necessário para romper essa inércia, e dar à sua vida o rumo que você realmente gostaria que ela tivesse.

sábado, 12 de junho de 2010

A capacidade de ser feliz

Peço licença para partilhar uma reflexão que venho tentando fazer e sei que muitas pessoas também têm o mesmo sentimento. Um dia desses me peguei pensando sobre a felicidade. Uma palavrinha tão simples mas que envolve tantos mistérios... tantas complexidades. Afinal, é possível ser feliz? Ou melhor, o que é a felicidade?
Resolvi buscar ajuda no dicionário e lá encontrei o verbete Feliz, com o significado: 1. que goza de satisfação, sorte, ventura, afortunado; 2. intimamente contente, alegre; 3.que teve ou tem bom resultado; bem-sucedido; 4.favorecido pela sorte, afortunado; 5. que proporciona, traz ou transmite felicidade.

Depois de ler e reler por mais umas duas vezes, percebi que aquelas definições tinham uma forte ligação com o ter. Isso causou certa estranheza e ainda não satisfez minhas dúvidas. Pensando que seria difícil obter a resposta, deixei o dicionário e resolvi “zapiar”, como dizem, a procura de algo interessante na TV. Em um determinado canal o Pe. Fábio de Melo cantava o trecho de uma música que dizia mais ou menos assim: “cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz”.

É estranho pensar que todos carregam o dom de ser feliz. Porém, é magnífico entender que a felicidade depende de cada um. E tenho certeza que o Pai lá em cima, faz o convite para sermos felizes. Felicidade não é apenas estar extasiado, maravilhado, longe da realidade. Felicidade é contemplar e entender os desafios, e saber que é possível superá-los. Administrar os problemas. Você já havia pensado na possibilidade de deixar de prestar atenção nos problemas e optar por buscar soluções? Eu não.

A felicidade também se traduz na realização pessoal, quando se faz aquilo que gosta. E a partir do momento que nos sentimos realizados, nos entregamos e nos empenhamos em nossas escolhas. Daí temos o diferencial e percebemos que a felicidade, muito mais do que se relacionar com ter, está intimamente ligada ao ser. Precisamos sonhar, ter projetos, buscar vínculos com a vida.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vida de jornalista

Escrevo este texto na noite de um dia que queria viver de novo. Ter a oportunidade de refazê-lo, ou pelo menos parte dele. Está certo! Apenas alguns minutos. Ok, queria reviver apenas dois minutos deste dia. Pode parecer pouco, mas eles conseguiram estragar um dia todo. Dia que começou com sol, mas muito frio. Ah, este 9 junho ficou marcado.

Mas dizem que aprendemos com o erro e acho que é isso mesmo. Tem uma música do padre Fábio de Melo que diz que devemos fazer a experiência do caderno. Quando erramos, a professora nos ensina a virar a página e recomeçar a escrever a estória. Poético e verdadeiro.

Uma vez ouvi de um grande amigo, o Douglas Bueno (que por sinal há muito não o vejo e tenho muitas saudades....companheiro de prosas e de estudos, de bagunças e oração. Caiporabe.), que um erro na vida não é uma vida de erro. Verdade também.

Depois destes dois minutos percebi como é a vida de um jornalista. O jornalista é como um goleiro que joga uma decisão de copa do mundo. Não pode errar, porque é aquele erro que vai marcá-lo. Não digo que pessoas de fora te cobram ou zombam de você. O peso interior é muito mais intenso, o você cobrar de você mesmo é muito mais forte.

Mas deve ser um bom sinal essa auto-avaliação. Representa que você pode ser melhor, buscar o melhor.

Carregar a culpa é desumano, mas reconhecer que errou é humano. Vire a página, recomece.

“Eu não sei dizer, o que quer dizer, o que vou dizer... Se eu não sei dizer, o que quer dizer, o que vou dizer”

Corinthians

Certo dia, cansado de ouvir sempre a mesma pergunta (“por que você torce e é apaixonado pelo Corinthians?”) e também de dar a mesma resposta (“não tem explicação. Você nasce e não se torna corinthiano”), resolvi ter uma atitude filosófica e questionar essa minha paixão pelo Todo Poderoso Timão.

Para isso, resolvi ir no ponto central e descobrir o que é paixão. Essa palavra vem do grego, e significa sofrimento. Feito isso, as coisas se clarearam, e pude entender o porque de se apaixonar, de amar tanto um time que nasceu na periferia e foi se tornando grande, empolgando milhões de fiéis em torno de um mesmo grito: Salve o Corinthians, o campeão dos campeões.

Sofrimentos não faltam na vida de um torcedor do Timão. Temos que agüentar os nossos rivais falando que não temos um título de Libertadores, já ficamos 22 anos sem levantar um caneco, o ano de 2006 é para não entrar no calendário do torcedor (dos 69jogos disputados, ganhou-se apenas 28, além das inúmeras crises na diretoria), as brigas internas, ver jogador que não tem um mínimo de raça para vestir a camisa sagrada do time, entre tantas outras coisas que só machucam e atormentam a vida do torcedor. E mesmo assim continuamos apaixonados, e, o que mais me empolga, a torcida não para de crescer.

Mas como não aumentar se, apesar de todos os desgostos, nossa história é brilhante, apaixonante e de muita garra. Como não ser corinthiano e não sofrer por ele, se, em toda sua vida você já viu jogadores como o Doutor Sócrates, que jogava com inteligência e habilidade; Rivelino, o “Reizinho” do Parque, que tinha um domínio de bola surpreendente e deixava qualquer marcador desmantelado no chão; Cláudio, o “Gerente”, que ao lado de Baltazar e Luizinho, formou um dos melhores ataques do Timão, marcando 103 gols no Paulistão de 1953.

Como não ser corinthiano se você teve jogando no seu time Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, que pelo alto não perdia para ninguém; o “Pequeno Polegar”, Luizinho, que vestiu a camisa alvinegra em 610 jogos; como se esquecer da raça e dedicação de Wladimir, que defendeu o Timão em 805 partidas; ainda não poderia me esquecer de tantos outros, como Casagrande, Biro-Biro; Gilmar; Teleco, o “Pé de anjo” Marcelinho Carioca, Zé Elias, Neto, Basílio, Zé Maria, Gamarra, Rincón, Ronaldo, Zenon, Dida, Tupãzinho, Vampeta, Viola, Neco e até mesmo Carlitos Tevez.

É por toda essa história de conquistas e de alegrias que sou apaixonado pelo Corinthians. Como não se emocionar ao ver imagens de um Maracanã lotado de corinthianos, como na Seminfinal do Brasilerião de 1976. Como o dia de todo é torcedor é diferente quando o Todo Poderoso vence, mas, também quando perde, sabemos buscar forças e empurrar o time em busca da vitória.

Não consigo entender como um jogador, que ao vestir a camisa do Corinthians, não consegue ter o mínimo de esforço ao ver um Pacaembu lotado gritando pelo seu nome. Cada vez que vou a um estádio e vejo a torcida do Timão, que se diferencia das demais, pulando, incentivando, gritando, dá vontade de chorar, e com tudo isso, tem gente que vai com o uniforme limpinho para os vestiários.

É, cada vez mais passo a acreditar que o Corinthians é, verdadeiramente, uma religião. Tem-se uma relação de respeito, de amor, de devoção e lealdade. Uma vez corinthiano, sempre corinthiano. Quiçá as novas gerações, unindo-se à todos os demais torcedores, tenham o orgulho de dizer: Corinthiano Maloqueiro, sofredor, Graças a Deus.

Escrever....

As vezes não é fácil escrever...acho que todo jornalista já fez a experiência do papel em branco: você fica um “tempão” em frente ao computador ou em frente à folha sobre a mesa, começa o texto uma, duas, três, dezenas de vezes. Mas sempre recomeça, apaga tudo. Não é aquilo que você quer escrever. Ahhhh...

Não que escrever seja um dom para poucos, mas poucos sabem escrever. São raros aqueles têm a facilidade de expressar ideias, sentimentos, emoções, contar uma história em apenas poucas palavras. O grande desafio de quem escreve é seduzir seu leitor, mesmo que o leitor seja você mesmo, o próprio escritor.

Escrever é um exercício contínuo, um suor diário, quase que uma prática espiritual. Escrever, escrever, escrever!

Mas o que escrever? Sobre a vida, sobre seu time preferido, faça um diário, escreva uma poesia, escreva a letra de uma música, escreva uma carta para a pessoa amada. Vá mais longe: crie um blog! Brinque, jogue com as palavras.

Apenas escreva! Seja original!

domingo, 6 de junho de 2010

Matéria na TV

Segue ai uma matéria que fiz sobre alguns personagens do Viola de Todos os Cantos.

A vida....

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine em aplausos".

"Charlies Chaplin"

quinta-feira, 3 de junho de 2010

É hoje...

O Todo Poderoso Corinthians enfrenta hoje o Internacional para tentar recuperar a liderança no Brasileirão. Apesar dos últimos bons resultados, o time tem a obrigação de continuar vencendo. É obrigação que o time esteja na Libertadores em 2011. É questão de honra....

Os jogadores podem ter certeza que a torcida sempre estará ao lado do time, mas nós também precisamos ver um retorno dentro de campo, o que vem acontecendo nos últimos jogos. A Libertadores esse ano estava fácil. A eliminação diante do Flamengo aconteeceu no primeiro jogo, no Rio de Janeiro, onde o time não fez questão de jogar bola. A desculpa foi a condição do gramado durante o jogo, mas um time que se sequer dá um chute no gol, da a entender o contrário.

Corinthians minha vida, minha história, meu amor.......
Sempre estaremos contigo!!!!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O princípio de nosso ser está no silêncio sábio de Deus

Escrevendo um pouquinho sobre Fé!!!!

Já no início do Evangelho de João (20, 19-23) encontramos o trecho:“Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou...”. O Evangelista relata situações como anoitecer, portas fechadas, medo. Sem Jesus por perto, os discípulos estão desamparados, sem referência. Pelo relato, é possível perceber um clima hostil, de insegurança. O Mestre de Nazaré era aquele que tinha a palavra certa, sabia as decisões que tinham que ser tomadas, os caminhos a serem seguidos. Mas e agora? O Ressuscitado já está à direita do Pai e os discípulos se imaginam sozinhos.

Mas Jesus os surpreende mais uma vez e se coloca no centro, desejando-lhes a Paz. Os discípulos reencontram seu Mestre e retomam a consciência de sua identidade: Seguidores de Cristo! Com a Paz, Jesus enche os discípulos de esperança e de coragem. Mas não termina por ai. Com o sopro da Vida, Jesus fortalece sua primeira comunidade em bases sólidas. O Espírito Santo está com eles. No Evangelho deste domingo, João nos remete ao livro do Gênesis (GN 2,7), quando Deus “soprou um sopro de vida”, fazendo com que a argila se transformasse em homem. Hoje, nasce o novo Homem. Animados pelo Espírito, eles formam a comunidade da nova aliança e são chamados a testemunhar, com gestos e com palavras, o amor de Jesus.

E não são apenas os discípulos daquela época que eram animados pelo Espírito Santo. Nós, batizados, também somos, e por isso fazemos parte da Igreja, não apenas no sentido templo, mas na unidade de pessoas que seguem e proclamam a Boa Nova. A nossa comunidade, hoje, dá continuidade às primeiras comunidades, aquelas que ouvimos nos Evangelhos. Nós pertencemos a uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito Santo. E se eles tinham medo, nós também temos. Mas não podemos jamais nos esquecer de que Deus caminha conosco. No seu carinho de pai criador Ele nos protege, nos ensina, nos encaminha, pois seu Espírito está em nossos corações.

Isso só é possível pela nossa fé, porque acreditamos. E se acreditamos, devemos testemunhar e, principalmente, viver a Palavra de Deus. O medo, as incertezas e até mesmo a vergonha de espalhar esse amor divino são naturais, mas não podemos jamais deixar de fazer. O mundo precisa desse nosso testemunho. Quanta violência, quanta desunião, quantas famílias que se dividem por nada... quanta pobreza. Esses são alguns exemplos a quem devemos nos dirigir.

Temos a missão de ser “Luz de Cristo” que ilumina a terra. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro sem vida numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em vida partilhada, que transforma o orgulho em serviço. O princípio do nosso ser e de nosso agir está no silêncio sábio e providente de Deus.

Portanto, mesmo com medo, com vergonha, cheio de incertezas, deixemos Deus agir, assim como fizeram os discípulos. Pois assim como eles, também sabemos que o centro de nossa vida é Cristo, e Ele sabe muito bem como nos conduzir. Nos entreguemos nos braços de Deus. Amém!

terça-feira, 1 de junho de 2010

A síndrome do vinte e tantos anos....

Recebi este texto da minha prima Daniela...Acho que muitos estão passando por isso!

A chamam de 'crise do quarto de vida'…
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são 'tão divertidas'... E as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida. Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo. Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que
não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... Apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar
competindo nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos... Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.

Parece que foi ontem que tínhamos 16...
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO... QUE ELE NÃO PASSE!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Preparando...

Iniciei esta vida de blog hoje. Tinha certa resistência, mas acredito ser uma ferramenta importante.

Esta é minha primeira postagem apenas para avisar que estou preparando as melhores postagens.

Abraços!!!!